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Historias de terror e horror em breve historias com muita criatividade e historias reais.
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Eyelwess Jack

Olá, meu nome é Mitch, e a história que venho a lhes contar ainda assombra minha mente e me faz repassar repetidamente os fatos procurando um sentido, uma resposta, um por quê. Eu tinha acabado de terminar um relacionamento e estava extremamente mal, com tudo isso, acabei perdendo meu emprego e tudo foi ficando cada vez pior. Comecei a beber e muito, estava sempre em bares e quase todas as noites ali estava eu, cambaleando pelas ruas e acabando por dormir num lugar qualquer. Diversas vezes fui parar no hospital por excesso de alcool, na minha ficha tinha colocado meu irmão Edwin como contato numa emergencia, claro que, depois de isso praticamente virar rotina ele acabou me fazendo ir morar com ele por um tempo até as coisas melhorarem. Eu concordei, sabia que seria bom pra mim e eu eventualmente sairia daquela foça. Estava tudo indo bem e eu estava otimista com meu futuro e ter Edwin perto de mim me fazia bem, eu amava ter ele por perto. A partir da segunda semana coisas estranhas começaram a acontecer. Constantemente eu era acordado de madrugada por barulhos vindo de fora, a principio acreditava ser apenas um gaxinim ou algo assim então eu ignorava. Depois que isso se repetiu por toda aquela semana, decidi falar com Edwin sobre isso, mas estranhamente, segundo ele, não existia gaxinins na região. Eu comecei a estranhar e a ficar com uma certa curiosidade e medo, porém fui para o mais sensato e cheguei a conclusão de que era qualquer outro animal e eu estava apenas exagerando. Isso continuou por mais alguns dias até que numa noite eu pensei ter ouvido minha janela abrindo e um estrondo, como se alguma coisa tivesse entrado no meu quarto. Me levantei abruptamente e olhei em volta, mas não havia nada. Na manhã seguinte, Edwin largou a xícara de café quando me viu. Ele ergueu um espelho perto e eu me vi. Eu tinha um corte enorme na minha bochecha esquerda, eu estava tão confuso quanto Edwin, não conseguia chegar a uma conclusão do por quê disso.  Acabei sendo levado para o hospital para levar pontos e depois de alguns exames o médico chegou e disse que eu devia ser sonambulo, "Claro" pensei, fazia sentido, mas meu momento de alivio durou pouco pois logo em seguida ele me mostrou algo que fez o meu sangue esfriar. Minha camisa foi levantada e pude ver um corte enorme na região aonde fica os rins. Meus se olhos arregalaram. "Você de alguma forma perdeu seu rim esquerdo na noite passada. Nós não sabemos como. Desculpe, Mitch." ele disse. Eu não conseguia entender, era tudo tão confuso, como, como que eu perdera o meu rim? Eu preferi acreditar que era tudo um sonho e que eventualmente isso tudo iria acabar, porém o que estava prestes a acontecer era demais para a minha sanidade. Era cerca de meia-noite, quando acordei para ver uma visão verdadeiramente horrível. Eu estava cara a cara com uma criatura usando um capuz preto e máscara azul escura, sem nariz ou boca, olhando para mim, a pior parte, a coisa que fez meu estomago enrolar e me fazer suar frio era o fato de que ela não tinha olhos, apenas vazias órbitas negras, era como se todo o mal estivesse naquela escuridão, e ela me encarava. Eu queria gritar mas não conseguia, meu corpo estava completamente gélido, era tudo muito real pra ser um sonho. Eu não sei por que decidi fazer isso mas rapidamente peguei a câmera que estava do lado na minha cabeceira e tirei uma foto, qualquer que seja aquela coisa, se fosse real e eu sobrevivesse iria querer ter alguma prova de que isso realmente aconteceu, e que eu não estava perdendo a cabeça. Assim que soltou o flash a criatura pulou em mim e pressionou uma de suas mãos na minha cara como se tentasse me afundar, e então ele começou a arranhar meu peito, rasgando minha camiseta e depois minha pele, fazendo de tudo para chegar aos meus pulmões. Neste momento eu percebi, era real, era tudo real e era ele, ele quem pegara meu rim. A partir daí comecei a lutar pela minha vida, chutei minhas pernas frenéticamente até ele perder o controle e cair da cama. Levantei e corri o mais rápido que pude em direção da porta, enquanto pelo canto do olho, já no corredor, vi Edwin tentando entender o que estava acontecendo. Como eu queria ter parado e avisado ele, levado ele comigo, mas eu estava aflito, não conseguia pensar, só conseguia correr. Finalmente sai da casa e corri, corri até não poder mais, corri até meus pulmões não aguentarem, corri até minhas pernas começarem a doer, até eu acabar por cair no chão vencido pelo cansaço. Eu não sei o que houve mas acabei desmaiando ali. Acordei no hospital, e pensei "ah, graças a deus, foi tudo um sonho, eu estava aqui o tempo todo", como eu queria poder terminar esta história aqui, e tudo ter sido apenas um sonho, e que eu estava apenas internado no hospital, mas infelizmente, essa não é uma dessas histórias. O médico entrou no quarto. O mesmo que me tratava quando chegava bebado e o que me tratara quando tive o corte na bochecha   "Vejo que você acordou" ele começou. "Bom, você teve ferimentos leves, mas por precaução vamos manter-lo aqui por mais 2 dias, depois seus pais virão buscá-lo." "Como assim ferimentos leves?" perguntei. até onde eu sei eu estava ali o tempo inteiro, provavelmente num coma alcoólico. "Você não se lembra? você foi encontrado inconsciente no meio da estrada a 5 km de sua casa" Então era real, era tudo real, meu irmão ele... "Cadê o meu irmão?" gritei, com meus olhos já se enchendo de lágrimas. "Ele... Ele morreu Edwin. Quando acharam você, foram para a casa dele para saber o que aconteceu e o encontraram caido no corredor, ninguém sabe o que aconteceu. Mitch eu... eu sinto muito." Dois dias depois meus pais me buscaram e me levaram de volta para a casa de Edwin para recolher os meus pertences restantes. Ao entrar no meu quarto, eu estava com medo, mas mantive a calma. Peguei minha câmera então parei. No corredor que leva para o meu quarto, eu vi o corpo de Edwin e algo pequeno deitado ao lado dele. Quando fui até ele vi essa imagem que ficará a me assombrar para sempre, os olhos do Edwin, eles tinham sido arrancados e não havia nada além de  grandes órbitas negras, eu fiz o maximo que pude para ignorar isso e peguei a coisa pequena e fui correndo para o lado de fora e entrei no carro do meu pai, não consegui falar nada. Olhei para a coisa que eu tinha pego e quase vomitei. Eu estava segurando meu rim roubado, meio comido com os olhos do Edwin enfiados nele.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Mensagem no Facebook

Eu conheci James Vickers quando tínhamos cerca de 12 anos. Éramos vizinhos de porta, e eu costumava ir lá fora ao meu quintal jogar futebol sozinho, chutando a bola contra o muro. Foi neste momento que conheci James. Demorei um pouco para perceber seu rostinho de óculos olhando para mim da janela de seu quarto. Quando eu o vi, acenei para ele. Ele acenou de volta e abriu a janela para conversar comigo. Falamos sobre muitas coisas. Interesses, comida favorita, jogos, todo tipo de coisa. Eu perguntei a James se ele descer no meu quintal para jogar futebol comigo. Ele recusou educadamente, dizendo que ele havia sofrido terrivelmente com asma, entre outras doenças, e que seus pais absolutamente se recusavam a deixá-lo sair pra fora de casa, ou deixar que alguém entre lá. Ele me perguntou se eu tinha uma conta no Facebook, e disse que gostaria de me adicionar para mantermos contato. Verifiquei meu Facebook mais tarde naquela noite, e aceitei o pedido de James, e a partir daí, ficamos conversando. Desse dia em diante, foi basicamente assim que nossa amizade progrediu. Eu ia pra escola de manhã, terminava as aulas, chegava em casa e ia direto no Facebook para falar com James. Foi assim durante cerca de 5 anos. Infelizmente, porém, as doenças de James levaram a melhor sobre ele um dia, e ele ficou muito doente. Até que um dia, o inevitável aconteceu. Eu não havia falado com James no Facebook durante muitos dias. Até passava algum tempo no meu jardim, esperando que ele abrisse a janela e me deixasse saber que ele estava bem. Ele nunca o fez. Ao invés disso, seu pai veio até minha casa numa noite de sábado e me entregou um pequeno convite para um funeral. "Ele nos disse sobre o quanto você dois tinham em comum." Seu pai me disse. "Você era a única amiga dele, até onde sabemos." O funeral foi muito tocante. Eu fiz o meu melhor para segurar minhas lágrimas, mas completamente perdi o controle quando Fields of Gold (sua musica favorita) começou a tocar enquanto eles levavam o caixão de James para longe. Depois do funeral, ainda vestida com as roupas do luto, decidi pegar uma cerveja e minha velha bola e sai pra brincar um pouco no mesmo jardim onde eu havia conhecido James, em sua homenagem. Senti-me estranha ao saber que a sala que ele usou para falar comigo pela primeira vez agora estava vazia e desocupada. Mas por mais triste que eu me sentia, eu sabia que ele estava em um lugar melhor agora. Um lugar aonde suas aflições não iriam mais incomodá-lo. Porém, sua morte tinha chegado tão de repente que o funeral simplesmente não tinha feito com que a ficha caísse pra mim. Talvez eu precisasse de algum tipo de “fechamento”, apenas para ter certeza de que James realmente havia partido, e não iria mais voltar. Então, naquela mesma noite, eu entrei no Facebook, mais uma vez, abri a janela de conversa de James, e digitei: ""Oi James"". Neste momento eu percebi o quanto estava sendo boba, e prontamente me levantei da cadeira e fui me deitar na cama. Eu deixei meu Facebook aberto, apenas para o caso de algum dos meus amigos me enviar alguma mensagem importante. Algo então aconteceu que arrepiou completamente minha espinha. A única luz acessa que se emitia no quarto era da tela do computador, e quando olhei pra tela, na janela de conversa de James ainda aberta, vi as palavras "*"James está digitando..."